a superfície do terreno, antes de começar a escavação
Considero este um momento ímpar no processo de construção da Ruína, um verdadeiro marco zero; não extamente uma pedra, mas o buraco fundamental.
A entrada no terreno levou aproximadamente 2 meses e parecia inviável. Nunca entendi porque cavar um buraco pudesse exigir tanta burocracia e necessitar de tantas palavras desperdiçadas em projetos. Esta dúvida perdurou até a saída do Burocrata que assombrava então o Museu. Descobri que todo o processo era uma fantasia do Burocrata, quase esquizofrênica; toda burocracia serviria de barricada para que ele pudesse esconder por detrás dela sua insegurança, seus medos - uma vil tentativa de boicotar o inevitável surgimento do buraco.
A peleja durou de agosto a outubro de 2010. Em 3 de novembro iniciei as escavações.
Um dado importante é que neste terreno será construído um espaço anexo do Museu de Arte da Pampulha, projeto já aprovado cuja autoria é de Oscar Niemeyer.
Ninguém sabe ao certo quando se dará o início das obras.
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